M&A: A fusão e aquisição de empresas

Partido da língua nativa do conceito M&A, no inglês significa “Mergers and Accuisitions”. Ou seja, Fusões e Aquisições. É uma ação bem simples: duas empresas se unem com o propósito de conquistarem uma fatia do mercado. Existem outras motivações para isso acontecer, confira:

  • Absorver concorrência;
  • Conquistar novos nichos dentro de um segmento;
  • Aquisição de estratégias e conhecimento;
  • Maior atuação no mercado como um todo.

O processo de aquisição é a etapa mais complexa, que envolve um longo período de levantamentos. Portanto, é muito comum empresas terceirizadas, como consultorias, participarem e intermediarem o processo de aquisição.

Além disso, o processo de transição, ou melhor, o processo de fusão exige muito cuidado. Pois são duas empresas, centralizando a inteligência de ambos negócios para se tornar uma única coisa.

Exemplos práticos de M&A

Conforme os anos se passam, empresas se destacam no mercado, e outras seguem por caminhos desafiadores. No geral, quando as coisas vão mal, e não há um indício de melhora, existe a possibilidade de outras empresas adquirirem ou se fundirem com aquele grupo que está prestes a declarar falência. Mas uma aquisição não se limita apenas ao cenário de quebra, muito pelo contrário.

Existem empresas que apresentam ótimos resultados, e por se destacarem são valorizadas diante do mercado. Dessa forma, surgem ofertas tentadoras, que levam o grupo e acionistas a ficarem abertos para ofertas. Inclusive isso aconteceu com o magnata Elon Musk, ao fazer a proposta de compra do Twitter. A oferta fez com que os acionistas e os diretores se reunissem para discutir a venda.

Claro, o exemplo anterior reflete uma aquisição. Então, não necessariamente se aplica ao M&A, pois o processo não depende apenas da aquisição, mas também da fusão. Posteriormente, se o Twitter virar um braço direto da comunicação de outras empresas ligadas ao Musk, como a Star Link, Space X, ou até mesmo a Tesla, então entra dentro do conceito de M&A.

Abaixo, está um exemplo visual com uma perspectiva macro de como grupos dividem empresas. E entre elas, há a aquisição de compra e venda. No Brasil, um grande case foi o guaraná Jesus. Era concorrência direta com a Coca-Cola no Maranhão, e com o tempo passou a ser adquirida pela FEMSA, grupo que é responsável pela linha Coca-Cola, e todos os derivados do grupo, como Sprite, Fanta, dentre outras.

Objetivos e metas

Por último, e o mais importante: os processos podem ser inovados e adaptados. Mas todo desenvolvimento deve priorizar o consumidor final. Afinal, o público torna-se insatisfeito a partir do momento em que um produto deixa de existir, ou a essência dele é alterada, sem que haja o original.

Um ótimo exemplo foi quando a Pepsi conquistou o paladar dos jovens com um refrigerante mais doce. Como uma concorrência que estava engolindo a Coca-Cola, a marca decidiu lançar a New Coke, que até o momento era o único produto da marca. O que aconteceu? O público da Coca-Cola se revoltou com a nova fórmula, e parou de consumir. A estratégia foi “um tiro no próprio pé”, e em pouco tempo tirou o produto de circulação, voltando para o sabor antigo, mas com o nome de “Classic Coke”.

Por: Lucas Freire, Mamba Digital