As criptomoedas já estão presentes no mundo há mais de uma década. No entanto, o conceito por trás, ou até mesmo a funcionalidade delas, ainda são uma incógnita para muitos.
A primeira moeda digital que surgiu foi a Bitcoin. Essa moeda ao longo dos anos ela passou por vários altos e baixos. Hoje, em declínio, a bitcoin acompanhou o comportamento das demais moedas que surgiram durante a pandemia e encerraram o ciclo de maneira.
No texto a seguir, você vai entender três pontos importantes que influenciaram totalmente o mercado de criptomoedas.
NFT’s & Pandemia
Após o início da pandemia, os NFT’s ficaram em altas. Os tokens colecionáveis surgiram em 2017, através da rede de Etherium (ETH). As criptos são divididas em redes de blockchain, que tem como objetivo serem carteiras “hospedeiras” das transações entre os tokens.
Moedas digitais são totalmente descentralizadas. Ou seja, nenhum governo consegue ter controle sob as carteiras virtuais. Dessa forma, muitos enxergam criptomoedas como uma oportunidade de investimento, mesmo que possa ter um alto risco.
Ascensão e queda
Com o surgimento do Covid-19, foram lançados “projetos” de jogos NFT, com a premissa de “ganhe dinheiro para jogar”. Apesar da jogabilidade não ser uma das mais atrativas, os investidores almejam investir dinheiro para lucro a curto prazo.
No mundo de investimentos, ter um investimento altamente rentável a curto prazo, e com ROI quase que garantido, é utópico. Essa é uma das maiores promessas das “comunidades de projeto” de NFT.
Alguns projetos prosperaram durante meses, mas os investidores passaram a perder confiança após os desenvolvedores de jogos “sumirem” da noite pro dia. Na prática, o token permanece existindo, mas seu valor se aproxima de zero.
Restrições na China
A China é um país conhecido por ter um governo que tenta ter o maior controle sob a população. Então, uma moeda descentralizada é considerada um risco pelas autoridades.
Foi justamente isso que aconteceu. Em novembro de 2021, o governo chinês decretou que as criptomoedas seriam proibidas no país. Portanto, o prazo final para chineses retirarem seus investimentos foi até janeiro desse ano.
No mundo cripto, grande parte das “big whales” estavam concentrados na China. Ou seja, o país representava como um dos principais detentores, sejam em moedas ou em NFT, e isso os tornavam como baleias.
Sem escolhas, os chineses abriram mão dos investimentos. Após a restrição, corretoras digitais passaram a receber mais moedas do que venderem.
Dessa forma, a demanda se tornou inferior a quantidade de vendas, consequentemente todas as moedas, sem exceção, seguiram em queda.
Inverno Cripto
Como se fosse sazonal, as criptomoedas possuem um ciclo de inverno, onde o mercado dá uma esfriada. O conceito parte do momento onde os ativos encontraram o limite da ascensão, e agora seguem em correção, ou declínio.
O inverno cripto é a época mais fria de um ciclo do mercado de criptomoedas. No momento em que os cripto ativos encontram o seu topo e iniciam um período de correção, diz-se que começou o “inverno cripto”.
Enfim, o mercado irá voltar a subir? Quando isso irá acontecer?
Via de regra, o comportamento de um mercado tem haver com as ações daqueles que já estão dentro. Como qualquer outro investimento de alto risco, o futuro é imprevisível. Porém, moedas fortes como a Bitcoin já apresentaram fortes quedas, e com uma recuperação surpreendente.
Então, se você quer investir no mercado, se sente inseguro, ou acredita que a baixa é uma oportunidade para investir, procure uma consultoria que possa te direcionar para o melhor caminho.
E independente de quem você confia, sempre busque conhecimento por conta própria, pois mesmo com uma consultoria, investimentos sempre serão uma responsabilidade.