O Brasil \u00e9 um pa\u00eds que sempre esteve nos olhos de investidores, por conta da vasta distribui\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria-prima em ramos e setores que interessam pa\u00edses estrangeiros.<\/p>\n\n\n\n
Entre todos os pa\u00edses que investem no Brasil, a China se consolidou como um dos maiores, a partir do ano de 2010. Em um estudo feito pelo Conselho Empresarial Brasil-China, foi apontado que o Brasil foi o maior destino de investimento da China, um valor que ultrapassou US$ 5,9 bilh\u00f5es de d\u00f3lares e com uma diferen\u00e7a de 208% a mais do que o ano de 2021.<\/p>\n\n\n\n
A China conta com, em m\u00e9dia, 28 grandes projetos no Brasil, distribuindo-se entre tr\u00eas grandes setores: eletricidade, tecnologia da informa\u00e7\u00e3o e petr\u00f3leo.<\/em><\/p>\n\n\n\n O investimento total sendo compartilhado dessa forma: setor de eletricidade com 46% de investimento; setor de tecnologia de informa\u00e7\u00e3o com 36%; e o setor petroleiro com o maior investimento, somando um total de 85%.<\/p>\n\n\n\n Essas empresas chinesas investiram em todas as regi\u00f5es do Brasil e contam com projetos em 23 das 27 unidades federativas, com a maior concentra\u00e7\u00e3o sendo no estado de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n\n\n\n Segundo Tulio Cariello, diretor de Conte\u00fado e Pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China mesmo que positivos quando analisados em perspectiva, os investimentos chineses, em 2021, voltaram aos patamares registrados no per\u00edodo imediatamente anterior \u00e0 pandemia.<\/p>\n\n\n\n E tamb\u00e9m, de acordo com um relat\u00f3rio da CEBC:<\/p>\n\n\n\n “A entrada de investimentos chineses nessa \u00e1rea no Brasil ainda \u00e9 um fen\u00f4meno recente e restrito a um n\u00famero relativamente baixo de atores, mas oferece um grande potencial para projetos ligados a temas como intelig\u00eancia artificial, economia digital, internet das coisas, redes 5G, cidades inteligentes, dentre outros”, destaca o relat\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n Dentro do que se prev\u00ea para os pr\u00f3ximos anos, investimentos em energia seguir\u00e3o pautando os aportes chineses no Brasil, logo atr\u00e1s o setor de tecnologia de informa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n O fluxo dos investimentos chineses no Brasil, todavia, \u00e9 irregular. O ano de 2010 marca o pico do valor aportado pelo pa\u00eds asi\u00e1tico, com US$ 13 bilh\u00f5es. A partir de ent\u00e3o, houve quedas e aumentos pontuais, movimento verificado tamb\u00e9m na an\u00e1lise por n\u00famero de projetos, que chegou ao m\u00e1ximo de 32 em 2018.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 importante analisar os benef\u00edcios entre a rela\u00e7\u00e3o Brasil x China. O desenvolvimento desses projetos tem o car\u00e1ter de modernizar a infraestrutura brasileira, dinamizando a economia e criando redes de conectividade entre ind\u00fastrias. Al\u00e9m disso, o crescimento desse projeto em territ\u00f3rios brasileiros \u00e9 um grande respons\u00e1vel na cria\u00e7\u00e3o de emprego, principalmente nas regi\u00f5es distantes dos grandes centros urbanos.<\/p>\n\n\n\n A rela\u00e7\u00e3o entre o Brasil e a China tem a tend\u00eancia de crescer cada vez mais, ampliando sua atua\u00e7\u00e3o para al\u00e9m dos setores inteiramente j\u00e1 estabelecidos, como as \u00e1reas portu\u00e1rias, de transporte e log\u00edstica, bem como novas fronteiras no mundo tecnol\u00f3gico.<\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\nMas esse investimento ser\u00e1 duradouro?<\/strong><\/h3>\n\n\n\n